Mulher indignada expõe os preços exorbitantes de alimentos em vídeo para Lula: "Um problema que

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O que estão compartilhando: vídeo que mostraria uma mulher reclamando sobre os atuais preços de alimentos para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante evento.

Mulher reclamando sobre preços de alimentos para Lula
Vídeo de mulher reclamando sobre preços de alimentos para Lula é de 2022 Foto: Reprodução/Instagram

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Saiba mais:

Em 30 de abril de 2022, Lula participou do evento “Encontro Mulheres com Lula pelo direito à alimentação”, na Brasilândia, em São Paulo. Estavam presentes também Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, e Fernando Haddad, ex-prefeito da capital paulista.

O evento foi transmitido ao vivo por diversos canais e ficou registrado no perfil do Partido dos Trabalhadores (PT) no Facebook, no canal do petista no YouTube e em veículos de imprensa. No canal de Lula no YouTube, é possível verificar o trecho que viralizou a partir do minuto 6:29. Veja abaixo.

Postagens nas redes sociais tiram o momento de contexto para sugerir que o fato seria recente. “Essa é corajosa e verdadeira [...] Só faltou chamar ele de mentiroso”, afirma a legenda. Comentários também insinuam que o vídeo foi gravado durante o atual governo. “Tome agora faz o L (sic)”, diz um usuário.

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A mulher no trecho compartilhado diz: “A realidade é essa aqui, presidente. Não enche um carrinho: é pão, farinha, uma caixa de leite, é o básico do básico. Antes, a gente ia no mercado feliz da vida, ia fazer compra, saía com o carrinho cheio. Era uma realidade que a gente gostava. Eu tenho uma lembrança muito boa. Eu ia no mercado com a minha mãe, enchia o carrinho. Agora, a gente praticamente fecha os olhos para passar nos corredores. É uma tristeza sem fim, porque a gente vai uma semana, está um valor. Na outra semana, já está o dobro do valor. E a gente não sabe onde vai parar”.

À época, contudo, Lula não era presidente. Em 2022, quem presidia o País era Bolsonaro. O evento específico contou com participação de apoiadores do petista – na camiseta da mulher que fala, inclusive, é possível ler “Mulheres do PT”, com o símbolo da sigla estampado.

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Como lidar com postagens do tipo: a postagem verificada compartilha um vídeo descontextualizado e sem sinalização de data para fabricar uma desinformação. Antes de acreditar no conteúdo, faça uma busca reversa de imagens (veja aqui como fazer) para encontrar o vídeo original. Nestes casos, é importante entender o contexto e quando o conteúdo foi gravado.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas: apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

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